4 resultados para cycle time

em Instituto Politécnico do Porto, Portugal


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A qualidade é um factor-chave na indústria automóvel. Todos os fornecedores de componentes para a indústria automóvel estão sujeitos a qualificações e auditorias sistemáticas, com vista a melhorar os processos e verificar a sua rastreabilidade. Quando os processos assentam essencialmente em mão-de-obra intensiva, torna-se muito mais difícil atingir a ambicionada meta dos zero-defeitos, e a garantia da qualidade pode ficar comprometida, sendo necessário instalar procedimentos de controlo mais apurados. No entanto, se o processo ou processos forem convenientemente definidos, e se optar por capital intensivo em detrimento da mão-de-obra intensiva, a garantia da qualidade pode ser uma realidade, podendo ser fortemente minimizadas as operações de controlo da qualidade. Este trabalho teve por base a necessidade de reduzir fortemente, ou eliminar mesmo, o aparecimento de defeitos de montagem num sistema designado por remachado. Após cuidada análise do processo instalado, já parcialmente automatizado, mas ainda fortemente dependente de mão-de-obra, procedeu-se ao projecto de um equipamento capaz de reproduzir o mesmo efeito, mas que acomodasse alguns possíveis defeitos oriundos dos fornecedores dos componentes que são inseridos neste conjunto, colocados a montante na cadeia de fornecimento do produto. O equipamento resultante deste trabalho permitiu baixar o tempo de ciclo, acomodar a variabilidade dimensional detectada nos componentes que constituem o conjunto e reduzir drasticamente o número de não-conformidades.

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Hoje em dia, com os avanços constantes na indústria, novas áreas começam cada vez mais a ser foco de atenção por parte das organizações. Motivados pela procura de melhores condições para os seus colaboradores e por todos os benefícios que este tipo de intervenção oferece, tanto a curto, como principalmente a médio e longo prazo, a Grohe Portugal, mais especificamente o seu departamento de montagem, achou relevante potenciar a aplicação da Ergonomia nos seus postos de trabalho. Posto isto, esta dissertação pretende apresentar o trabalho desenvolvido junto da organização que teve como objetivo projetar e executar uma linha de montagem que tivesse em consideração os seguintes aspetos: • Ergonomia; • Automatização ou semi-automatização de operações; • Simplificação de aspetos operacionais; • Sistemas de abastecimento mais robustos e de fácil uso; • Simplificação de setups; • Definição de dimensões normalizadas para futuros projetos. As soluções encontradas tiveram como objetivo primordial satisfazer o maior número possível de colaboradores, sendo que para tal foram utilizados dados referentes a antropometria da população Portuguesa. Para a realização e conclusão deste projeto, o trabalho foi decomposto em varias etapas, de entre as quais se destacam: • Analise e estudo dos métodos de montagem; • Levantamento de todos os componentes e operações que constituem o processo de fabrico das diversas famílias onde foram implementados novos projetos; • Definição e uniformização da estrutura das novas linhas de montagem; • Estudo e definição da disposição dos componentes na nova linha, bem como da sua forma de abastecimento; • Projeto da linha de montagem em 3D com recurso ao software SolidWorks (DassaultSystemes, 2014); • Montagem final da linha, bem como o acompanhamento da sua fase de arranque. Durante o estagio foi ainda pensado e implementado um projeto paralelo com vista a constante manutenção e melhoria do departamento de montagem cujo objetivo, através de “plant walks”, e detetar de entre outras, situações de falta de identificação de componentes ou equipamentos, degradação de ferramentas, fugas ou derrames nas linhas, etc. O balanco final do trabalho foi bastante positivo, tendo-se alcançado melhorias em alguns índices de qualidade, tempos de abastecimento e condições ergonómicas dos postos de trabalho que sofreram intervenção, tendo essas melhorias resultado numa avaliação positiva por parte dos colaboradores que integram essas mesmas linhas.

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Nos dias de hoje as diferentes indústrias e sectores de atividade económica assentam os seus pilares de desenvolvimento na procura constante de fontes de melhoria, para que assim seja possível melhorar a relação qualidade / preço. Embora no setor industrial as melhorias e inovações tecnológicas surjam a cada dia, estas por si não chegam. Grande parte da otimização incorrida, quer na indústria de manufatura, quer na indústria de serviços, surge da “simples” eliminação de desperdícios, e da procura constante por fontes de melhoria. Com o objetivo traçado, a Grohe Portugal Componentes Sanitários, Lda. propôs a eliminação de desperdícios no âmbito do abastecimento de componentes às linhas de montagem existentes na sua fábrica em Albergaria-a-Velha. Este processo passa não só por uma otimização do tempo de abastecimento e das quantidades de abastecimento, mas também consiste na reestruturação das diferentes rotinas de abastecimento. Todo este processo de otimização estará assente no conceito de Mizusumashi. O Mizusumashi, ou comboio logístico como muitas vezes é referenciado, surge com o objetivo de separar a tarefa de abastecimento da função de montagem. A sua origem surge da adaptação do conceito de Milk Run (volta do leiteiro) à logística interna. Torna-se de relevo referir que, para que este “simples” conceito funcione com uma eficiência que proporcione a sua aplicação, são vastos os fatores que necessitam de ajustamentos ou mesmo, em alguns casos, de uma reestruturação completa. O trabalho desenvolvido nestas instalações fabris, e que culminou neste documento, teve como princípio a análise, avaliação e implementação de melhorias no sistema de abastecimento às linhas de montagem. Todo o processo de abastecimento foi analisado e desconstruído nas suas componentes, para que assim fosse possível desenhar o plano de reestruturação indicado. Foram implementadas melhorias de layout, tempos e tarefas. Os resultados foram positivos tendo em conta o objetivo inicial. Todo este plano foi pensado e documentado com o objetivo de tornar este sistema adaptável a possíveis mudanças. Foi possível então criar um sistema voltado para um plano de melhoria contínua. Com um abastecimento normalizado e rotinado a gestão de stocks é mais precisa diminuindo assim os desperdícios inerentes a estas funções.

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While the IEEE 802.15.4/Zigbee protocol stack is being considered as a promising technology for low-cost low-power Wireless Sensor Networks (WSNs), several issues in the standard specifications are still open. One of those ambiguous issues is how to build a synchronized multi-hop cluster-tree network, which is quite suitable for ensuring QoS support in WSNs. In fact, the current IEEE 802.15.4/Zigbee specifications restrict the synchronization in the beacon-enabled mode (by the generation of periodic beacon frames) to star-based networks, while it supports multi-hop networking using the peer-to-peer mesh topology, but with no synchronization. Even though both specifications mention the possible use of cluster-tree topologies, which combine multihop and synchronization features, the description on how to effectively construct such a network topology is missing. This paper tackles this problem, unveils the ambiguities regarding the use of the cluster-tree topology and proposes a synchronization mechanism based on Time Division Beacon Scheduling to construct cluster-tree WSNs. We also propose a methodology for an efficient duty cycle management in each router (cluster-head) of a cluster-tree WSN that ensures the fairest use of bandwidth resources. The feasibility of the proposal is clearly demonstrated through an experimental test bed based on our own implementation of the IEEE 802.15.4/Zigbee protocol.